Os consumidores estão buscando diversas formas para fazer uma economia maior e conseguir atravessa a crise sem muitos prejuízos. A principal delas tem sido a substituição de alguns tipos de alimentos, antes consumidos com maior frequência. Uma pesquisa da Fecomércio sobre a Intenção de Consumo das Famílias (IFC) mostrou uma redução de 5,3%.

A instituição apontada que esse foi o pior resultado do ano com 102,2 pontos. A técnica em Enfermagem Maria do Amparo garante que no supermercado a família não realizou nenhum corte dos itens alimentares, no entanto, vem adotando a medida de haver desperdício.

Segundo ela, somente evitando o desperdício a família vem conseguindo fazer uma economia que não era vista antes. Já saídas com a família e as compras em shopping e Centro foram afetadas diretamente. “Nós optamos por deixar o almoço de domingo, mas fizemos um acordo de que não seria comprado nada em lojas até o final do ano. Vamos fazer esse esforço até essa fase melhorar”, completou Maria do Amparo.

O gerente de um supermercado relata que nos últimos meses foi percebido uma mudança na saída de determinado produtos e no comportamento do consumidor. Os clientes deixaram de levar para casa itens considerados supérfluos e optados por outras marcas mais baratas.

“Não estamos tendo tanta saída dos produtos considerados de marcas tradicionais. O cliente tem optado mesmo por levar para casa um produto mais barato e isso mudou totalmente nossa arrumação na loja”, contou o gerente.

De acordo com dados da Fecomércio, em agosto o desempenho do consumidor foi de 107,9 e quando comparado com o mês de setembro a queda foi de 5,3%. Já se comparado à setembro de 2014, o recuo é ainda maior: 21%. Para os próximos 12 meses, a tendência é de continuidade do arrefecimento da intenção de compra, o que resulta numa diminuição do ritmo de crescimento do comércio.