Atualizada às 11h13

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), do Ministério da Fazenda, definiu o valor médio dos combustíveis em Alagoas e em outros cinco estados. Segundo o ato, a gasolina em Alagoas passa a ter um preço médio ao consumidor final de R$ 3,45, mas que pode aumentar e variar nos postos espalhados pelo Estado.

O ato que definiu o valor médio ao consumidor final foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (08). Além de Alagoas, sofreram reajuste no preço os combustíveis em Brasília, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe.

O cálculo tem como base o ICMS de cada estado. Segundo explicou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado de Alagoas (Sindcombustíveis - AL) James Thorp, o valor determinado pelo Confaz pode não ser o mesmo que chegará ao consumidor na hora de abastecer o veículo pelo fato de haver outros impostos e aumentos que precisam ser calculados.

Além do aumento de 6% para a gasolina anunciado no início do mês pela Petrobras, o preço da gasolina sofreu reajuste sobre o que é repassado das refinarias para os postos de combustíveis, além ainda do valor do ICMS estadual.

“Este é um momento de readequação das mudanças, pois além de receber um aumento da refinaria, esta tabela do Confaz coloca um preço médio calculado com base no ICMS. O preço final ao consumidor deve variar desses R$ 3,45, pois o ICMS de 27% [os atuais 25% mais 2% do Fecoep] adotado hoje no estado é calculado em cima da variação do último reajuste realizado pelo Confaz, daí o proprietário do posto é livre para escolher o preço que ele quiser e se adequar ao mercado. O que acontece é que nós donos de postos vamos receber mais caro o combustível e ter um novo aumento de custo”, explicou.

Em alguns postos da capital, por exemplo, a gasolina ultrapassa os R$ 3,59 e como explicou o presidente do Sindcombustíveis, as variações de preço devem voltar a acontecer nos próximos dias. “O preço de pauta aumentou e se formos olhar, o combustível está mais caro em todos os estados. Isso é reflexo dos aumentos de custo nas refinarias e o aumento ou não vai depender de cada revendedor, do preço que ele recebe o combustível, ele vai avaliando o que ele deve passar ou não para o consumidor”, completou.