De acordo com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), amanhã – dia 18 – o município de Maceió não vai paralisar as atividades, mantendo apenas Educação e os serviços de urgência e emergência, como era previsto para o dia D da paralisação dos prefeitos.
A paralisação das atividades nos municípios se iniciou no dia 14 (segunda-feira) e se estende até amanhã dia 18, quando os prefeitos prometem uma mobilização de protesto contra o governo da presidente de Dilma Rousseff (PT) em função dos ajustes fiscais que tem resultado em mais perdas para os municípios.
Na reunião, ficou acertado de que os municípios que não paralisassem durante a semana, parariam na sexta em sinal de protesto. Todavia, o prefeito de Maceió destacou que seria uma “perda considerável” para a cidade paralisar serviços como os da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), por exemplo.
Rui Palmeira repensou a estratégia que havia sido confirmada por seus secretários presentes na reunião da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Logo, amanhã nada parará na administração municipal da capital alagoana. A única ação de protesto do município de Maceió será uma “adesão simbólica” a partir do meio-dia.
De acordo com o tucano, ao meio-dia serão fechados o gabinete do prefeito e do vice-prefeito. Apesar da decisão, Rui Palmeira hipotecou apoio ao movimento dos prefeitos e ressaltou a diferença que existe entre a realidade de Maceió e do interior de Alagoas, onde as cidades – bem mais dependentes do Fundo de Participação Municipal (FPM) – sofrem ainda mais com a crise.
Indagados sobre a efetividade da paralisação (ou seja: se conseguiria resultados) e o prefeito de Maceió respondeu: “Não creio em muitos resultados. A presidente Dilma já demonstra uma insensibilidade muito grande em relação aos prefeitos. Não temos obtido êxito nos recursos maiores como de mobilidade urbana e ainda estamos batalhando por empréstimos, que aguardam apenas o aval do governo federal. É dinheiro para interesses de Maceió que já tiveram aprovado a capacitação de recursos e a União está barrando isto de maneira injustificada. Iria beneficiar milhares de alagoanos que moram em diversos bairros da capital alagoana”.
Rui Palmeira voltou a fazer críticas ao governo federal e a cobrar cortes em ministérios e cargos comissionados da União. “Cada reforma proposta pelo governo são arremedos e não mostram efetivamente soluções. Antes de propor novos impostos e tributos, o governo federal deveria cortar gastos”, salientou.
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