A inauguração de mais uma unidade da empresa Italiana Almaviva, na última semana, marcou as ações da Prefeitura de Maceió na promoção de políticas públicas para geração de emprego e renda na capital. A gigante multinacional de call center lançou sua terceira unidade, que vai oferecer mais 2 mil vagas até o final do ano, totalizando 8 mil postos de trabalho nas três unidades da Almaviva em Maceió.

Outro ponto importante no setor de geração de renda é a criação de espaços para a comercialização de produtos da Economia Solidária, forma de produzir na qual o lucro é partilhado entre todos os que participam do processo produtivo. Para esse segmento, que tem sido diariamente fortalecido, o Município tem dado suporte aos empreendimentos, a exemplo de cooperativas e associações, que têm espaço garantido em shoppings da capital para a exposição e comercialização de produtos.

De acordo com o prefeito Rui Palmeira, os postos de emprego só foram possíveis após a criação do Programa de Incentivo Fiscal para Empresas de Call Center e Telemarketing, uma iniciativa da Prefeitura que foi implantada por meio da Lei 61/2013.

“Maceió era a única no Nordeste que não tinha este tipo de incentivo para a captação de novos empreendimentos. Com mais essa unidade inaugurada, serão oito mil novos postos de trabalho até o final do ano e isto beneficia os jovens, em grande parte os que estão no primeiro emprego. Nesse quesito, estamos na contramão da crise que assola o país”, destacou Rui Palmeira.

Segundo ele, os vereadores prontamente aprovaram o projeto por entender a necessidade da implantação do Programa de Incentivo. “É uma boa parceria que mantemos com a Câmara. O Governo do Estado também colaborou, com a doação do terreno que recebeu a primeira unidade da empresa, realizada ainda pelo ex-governador Teotonio Vilela Filho, e agora seguimos com Renan Filho, que também é um entusiasta em relação ao incentivo”, complementou.

Com a inauguração e a geração das oito mil vagas, Maceió passa a ser a cidade onde há o maior número de empregados pela multinacional entre as 35 sedes que existem pelo mundo. “Assim, é possível dar uma nova perspectiva de futuro a este público e afastá-lo da violência. A Prefeitura participou ativamente da captação dos recursos que permitiram a vinda e a ampliação da empresa em nossa cidade”, reforçou o prefeito.

Economia solidária é alternativa para a crise

Em tempos de recessão econômica, a Economia Solidária tem se fortalecido como alternativa. Na capital alagoana, o trabalho é articulado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), que tem unido trabalhadores que encontraram no segmento uma forma de impulsionar habilidades e possibilidade de mercado.

“Quando assumimos a gestão, tínhamos apenas quatro grupos, hoje temos mais de 70 grupos de Economia Solidária no município. Temos sempre passado por avaliações positivas, o que tem me convencido ainda mais da importância dessa área para Maceió”, comentou o prefeito. De acordo com o prefeito, existem em Maceió muitos grupos com potencial, mas que não conseguiam evoluir por conta da falta de assessoramento.

“O Município vai seguir atuando para encontrar, organizar e capacitar grupos e, sobretudo, tornar o produto mais competitivo para o mercado”, disse Rui. O trabalho desenvolvido por Maceió no segmento já é reconhecido pela Secretaria Nacional de Economia Solidária.

“Colecionamos histórias de mulheres que encontraram na Economia Solidária a possibilidade de mudar de vida. Muitas são chefes de família, algumas estavam ociosas, mas aprenderam e recebem orientação para melhorar seu produto, empreender da maneira correta. Por isso, mais do que geração de renda, elas têm resgatado sua autoestima”, frisou a titular da Semtabes, Solange Jurema. Os interessados em integrar esse trabalho devem procurar a Semtabes, no Centro, das 8h às 14h, ou fazer contato no 3315-6220.