Em postagens anteriores chamei atenção para o “silêncio ensurdecedor” do deputado estadual Marquinhos Madeira (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Até aqui, a única produção do deputado estadual – além do silêncio – havia sido os requerimentos para justificar as suas ausências.
Podem verificar no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
Não digo isto porque ache que a apresentação de projeto de lei seja um “ranking” para medir qualidade de deputado estadual. Ao contrário, por vezes, há deputados que atrapalham mais do que ajudam ao quererem regular tudo.
Chamei atenção a isto – no caso de Marquinhos Madeira e de Severino Pessoa (PPS) – por conta do silêncio, da ausência de projetos, e das justificativas de falta. Ou seja: a ausência de produtividade completa dentro do parlamento estadual.
Logo, falo do conjunto da obra.
Pois bem, Marquinhos Madeira usou a tribuna da Casa de Tavares Bastos na sessão desta quinta-feira, dia 13. Ora, por justiça – já que citei seu silêncio – agora trago aqui os motivos que levaram o petista à tribuna para romper com o silêncio.
Madeira usou o púlpito para pedir ajuda aos vereadores de Maragogi – cidade que é seu reduto eleitoral – para aprovarem, lá naquela casa legislativa, a legislação que possibilita o gerenciamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) naquela cidade. A ideia é – e eu concordo com esta! – que unidade de Saúde, por uma questão de celeridade, seja gerida por meio de uma Organização Social.
O parlamentar petista afirmou já ter se reunido com o governador Renan Filho (PMDB) para falar da UPA. De acordo com ele, a UPA terá conduções de atender 70% dos casos que são transferidos para hospitais maiores superlotando outras unidades. Madeira ainda diz que seu apelo foi atendido pelo governador que se comprometeu a antecipar recursos.
Pronto, dito o mérito da questão, posso enfim afirmar que grande parte dos alagoanos puderam se deparar – ainda que em um pronunciamento relâmpago – com romper de um silêncio por parte do representante oriundo da cidade de Maragogi.
Há um outro pronunciamento de Madeira em tempos um tanto longíquos, quando ele fala de justiça em um caso envolvendo um policial militar. Faz tempo, perdoem minha memória.
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