De acordo com o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antônio Fernando da Silva, o Movimento deu entrada em uma ação – junto ao Ministério Público Estadual – questionando a reforma administrativa feia pela Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
A reforma cria 120 cargos – apesar de extinguir outros que não mais fazem sentido, como operador de fax – que resultam em um impacto de mais de R$ 1 milhão/ano aos cofres públicos do Legislativo. Além disto, a reforma não detalha o pagamento salarial dos cargos, dentre outras questões já apresentadas pelo deputado estadual Galba Novaes (PRB) ao se posicionar contrário ao projeto da reforma.
Antônio Fernando ressalta: “sobre a reforma administrativa para avanço de gestão: um projeto mal discutido que traz um impacto de mais de R$ 1 milhão por ano em um parlamento que acumula débitos com seus servidores. É evidente a necessidade de reforma administrativa, mas não deste jeito. A reforma administrativa não especifica os salários dos cargos criados, ainda que outros tenham sido extintos porque de fato deveriam ser. Desta forma, se tem o impacto, mas não o quanto cada agraciado com a nova função comissionada vai ganhar”.
O coordenador do MCCE lembra dos problemas históricos da ALE envolvendo os cargos comissionados. “Há a questão da lista de ouro, da folha 108 lá na Operação Taturana. Então, é preciso cobrar sempre mais transparência do Poder Legislativo. Precisamos cobrar providências em relação a estes 120 cargos que parecem um trem ”.
Estou no twitter: @lulavilar