Na manhã de hoje, dia 29, durante uma entrevista coletiva improvisada – em um dos eventos da Prefeitura Municipal de Maceió – o prefeito Rui Palmeira (PSDB) foi indagado sobre uma ação do Sindicato dos Médicos que pode acabar fechando as portas do Posto de Atendimento de Médico de Maceió (PAM do Salgadinho).

Os médicos alegam falta de condições de trabalho por conta da infraestrutura precária do local, além de outros problemas graves que eles alegam enfrentar para poder atender a população. Os profissionais da Saúde cobram da Prefeitura de Maceió que reforme a unidade do Salgadinho.

Rui Palmeira diz que a Prefeitura vai realizar ações em relação ao PAM. Estas – segundo o tucano – não ocorreram ainda porque o Executivo municipal teria priorizado as unidades de Saúde dos bairros. “Tanto é assim que a imprensa tem acompanhado. Todas as semanas estamos entregando uma destas unidades à população. Foi uma questão de prioridade”, colocou.

De acordo com Palmeira, os problemas do PAM são de “três décadas, mas só agora parecer ter incomodado”. É neste ponto que o prefeito de Maceió parte para o “ataque”. De acordo com ele, expor a situação do PAM é uma cortina de fumaça que vem sendo utilizada por alguns médicos que não trabalham e estão revoltados com a implantação do “ponto eletrônico”.

“Nós vamos aguardar as alegações dos sindicatos. O PAM é um problema, mas resolvemos iniciar as reformas pelas unidades básicas e agora vamos ao PAM. Mas o que tem gerado isto é o ponto eletrônico. Existem médicos que não trabalham e vão ser obrigados a trabalhar. Os médicos vão ter que cumprir a carga horária de trabalho e não abro mão disto”, colocou ainda o prefeito.

O tucano ainda disse que há médicos “fazendo o município de bico”. “Maceió paga os melhores salários do país ao médico. É inaceitável que ele vá uma vez por semana ou vá trabalhar na hora que quer. Podem espernear, mas vai ter ponto eletrônico. Nós queremos que eles cumpram esta carga horária”, frisou. Rui Palmeira ainda complementa: “a revolta começou depois de o ponto ser implantado, porque o PAM tem estes problemas há mais de 30 anos. Agora, sabemos que há médicos no PAM que recebe R$ 30 mil por mês e vai uma vez por semana. Vai ter que bater seu ponto”.

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