Lançando seu primeiro álbum, intitulado Agreste, a banda maceioense de indie/rock Troco em Bala se apresentará no Centro Cultural Arte Pajuçara, no dia 7 de agosto, às 20 horas. Os ingressos podem ser comprados previamente no estúdio Montana Records, no Norcon Empresarial, sala 5, na Mangabeiras e também no dia e local do evento, pelo valor de R$15.

Transição. O significado de Agreste coube bem no momento em que a banda se encontra. “Agreste é um lugar lindo, e também tem o sentido de ser rústico. E as canções estão mais simples do que em nosso EP, com muito mais apuro. As canções têm um pouco de Agreste, um gosto de rústico e de mudança”, explicou o compositor das canções, vocalista e baixista Bruno Berle.

O título surgiu após uma viagem que os integrantes da banda realizaram para Santa Cruz do Capibaribe, uma cidade localizada no Agreste Meridional de Pernambuco. “Berle se encantou por uma menina de lá e um amigo que foi conosco ficou repetindo 'Agreste é amor', ficamos com o nome na cabeça”, contou Filipe Mariz, tecladista da Troco.

A banda

O nome despretensioso foi escolhido depois que um amigo da banda - sem nome na época -, comprou um lanche e pediu o troco - de três centavos – em balas, virando motivo de brincadeiras no grupo. “É bom ter um nome que não tenha um significado muito importante, assim as pessoas podem se preocupar mais com a música do que com o nome da banda”, revelou Berle.

A Troco em Bala possui cinco integrantes, que segundo Filipe Mariz, se tornaram amigos por conta da música e não o inverso, como costuma-se ver por aí.

Lucas Marques é guitarrista na banda e é considerado “o primeiro integrante”, pois fundou a banda quando ainda estava no ensino médio. Cursa Engenharia Civil na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), toca na banda Destroques – que faz cover da banda de indie/rock dos Estados Unidos The Strokes -  e também é torcedor fiel do Clube de Regatas Brasil (CRB).

O tecladista da banda, Filipe Mariz, é formado em engenharia civil, mas optou pela música. Possui um estúdio, chamado Montana Records, onde a banda costuma ensaiar. Já gravou para muitos artistas locais, como por exemplo, Wado. E é diretor de produção do programa Tune, da TV Mar.

Julia Soares, a figura feminina da banda, é guitarrista, cursa psicologia na Ufal e também ministra aulas particulares de violão para crianças em seu condomínio.

Bruno Berle é vocalista, baixista e também compositor das canções tocadas pela Troco. Começou o curso de matemática na Ufal mas logo desistiu. Iniciou o curso de letras, no Instituto Federal de Alagoas (Ifal), mas também não pretende exercer algo na área. “É música ou miséria”, contou.

Segundo Berle, sua vida se divide em duas partes, antes e depois da Troco em Bala. O vocalista aprendeu a tocar violão aos sete anos e foi nas longas noites tocando em bares da capital alagoana, que começou a aprender um pouco mais sobre música.

Hoje, mesmo não possuindo instrumentos caros e diversificados, Bruno consegue fazer arranjos singulares em seu velho violão. “Eu me reconheço melhor musicalmente quando eu escrevo minhas músicas do que quando vejo conversas antigas no facebook. A música é um funil de todas as ideias. Só sai aquilo que realmente eu sou” revelou.

O mais novo dos integrantes, após dois anos sem baterista fixo, é o Fellipe Pereira - também conhecido como Chase – que faz Ciência da Computação na Ufal. Além da Troco, toca em oito bandas, além de ser produtor e “estagiário” no estúdio Montana Records.