Em recente entrevista ao CadaMinuto Press, o secretário municipal de Meio Ambiente de Maceió, David Maia, colocou a Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal) como uma das maiores poluidoras da capital alagoana, justamente em função da situação do esgotamento sanitário.
Para Maia, um dos maiores problemas da capital alagoana quando o assunto é Meio Ambiente. O secretário ainda lembrou que – no caso de Maceió – a capital é superavitária para a Casal. Ou seja, dá lucro, mas Maceió acaba pagando pela situação de penúria da empresa que não consegue fazer investimentos de recuperação deste esgotamento.
O assunto foi tratado – na manhã de hoje, dia 24 – pelo governador Renan Filho (PMDB) durante uma solenidade em que o assunto era investimentos em infraestrutura envolvendo a Companhia.
Renan Filho não entrou em detalhes, mas salientou que o governo monta um “amplo plano para o esgotamento sanitário do Estado”. “Este vem sendo estudado. É um grande plano para os próximos quatro anos envolvendo todo o Estado e pretendemos investir R$ 1 bilhão”, colocou ainda o peemedebista.
O chefe do Executivo estadual frisou a necessidade de parcerias com a iniciativa privada neste sentido e que os diálogos avançam para que o plano seja apresentado em breve. Renan Filho ainda salientou que serão articuladas estas ações com os investimentos oriundos do governo federal. Estes – em função da atual situação do país – cada vez mais escassos.
A situação da Casal – como coloca, por meio de analogia, o secretário David Maia – é de uma “bomba-atômica no colo do governador”. Nas Páginas Vermelhas do CadaMinuto Press, Maia detalha um pouco dos reflexos da ausência histórica de investimentos na rede de coleta de Maceió. Situação semelhante é vivenciada por vários municípios.
Há tempos – neste blog – que cobro posicionamentos do governador Renan Filho em relação à Casal. Que o plano de esgotamento sanitário saia do papel e consiga seguir um cronograma nos próximos quatro anos melhorando a vida da sociedade.
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