O ex-deputado estadual e presidente da empresa Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas, Judson Cabral (PT) – em entrevista ao Jornal do Povo, na Rádio Jornal AM-710 – comentou os últimos acontecimentos envolvendo o Partido dos Trabalhadores e aliados em Brasília (DF), bem como o rompimento entre o governo federal e o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

Destaco o posicionamento de Cabral porque mostrou uma lucidez – apesar das discordâncias que quem me acompanha sabe que tenho em relação ao PT - que não é comum a alguns petistas que acabam abraçando os seus como forma de tenta absolver pecados. Cabral foi enfático ao mostrar que de fato há graves problemas dentro do Partido dos Trabalhadores que precisam ser discutidos.

Claro que Cabral também ameniza, mas ressalta que o PT precisa ser passado a limpo. “O PT tem que prestar contas dos erros e desencontros que cometeu. Tudo que é investigação precisa ser feita e tem que se punir os culpados independente de quem sejam eles. Não podemos fazer de conta que nada está acontecendo”.

“O que não podemos fazer é de cada nota negativa que sai na imprensa um clima de pessimismo. Temos sim que cobrar ação dos representantes para que tenham o compromisso com a população”, salientou.

Cabral também comentou sobre os pedidos de impeachment em relação à presidente Dilma Rousseff. Obviamente ele é contra, mas reconhece que é um instrumento democrático e que pode sim ser discutido pela população. O ex-deputado petista dá a entender que não enxerga a discussão como golpismo. 

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