Dilma e o seu governo estão com a popularidade rasa, no chão.

É o que diz pesquisa realizada pela CNT/MDA, semana passada, entre 12 e 16 julho.

A avaliação negativa do governo petista subiu de 64,8% para 70,9%. No campo pessoal, a rejeição da presidente Dilma é de  79,9%.

Segundo essa pesquisa, o apoio ao impeachment da presidente manteve a maioria. Em março, 59,7% se diziam favoráveis à remoção da petista, agora, são 62,8% registrados no levantamento atual.

É nesse clima nebuloso que Dilma manda hoje para o Tribunal de Contas da União a sua defesa sobre as possíveis ‘pedaladas fiscais’ praticadas pelo seu governo para melhorar artificialmente as contas públicas em 2014.

Em um documento de  1 mil páginas,com 900 anexos, que a Advocacia Geral da União vai protocolar no TCU no final da tarde de hoje, a presidente nega as ‘pedaladas’ e outros indícios de irregularidades detectados nas contas de seu governo referentes ao ano passado.

Dilma nega tudo, traz erros de governos pssados à tona, e tenta numericamente e politicamente se safar do TCU.

É que a rejeição de suas contas pelo tribunal, em momento de crise no Congresso Nacional e de alta rejeição popular, a presidente, Lula e o PT sabem exatamente o risco que corre o projeto de poder deles.

Fora isso, a Lava Jato segue com o rodo a todo vapor.

Agora, as investigações mostram que uma gráfica em São Paulo, controlada pelo sindicato dos bancários, suspeita de captar recursos para pagar propina ao PT, movimentou em cinco anos, de maio de 2010 a abril deste ano, R$ 67,7 milhões.

A crise também está na base de governo e o PMDB, principal aliado de toda ordem, já mostrou que está mais fora, do que dentro.

Não são tempos fáceis para o PT.

Nem para o Brasil, é claro.