Na manhã de hoje, dia 21, coloquei no ar uma entrevista coletiva improvisada concedida pelo governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), durante um evento. Na primeira parte, destaquei o que o chefe do Executivo estadual falou em relação ao entrave nas negociações de reajuste salarial com os servidores públicos.

Como são dois assuntos relevantes resolvi dividir a entrevista em dois posts. Agora, trago ao leitor deste blog o que o governador peemedebista falou em relação às mortes dos policiais que ocorreram nos últimos dias.

Foram assassinados – em Alagoas – um policial civil, quatro militares, um agente da Polícia Federal e um da PRF - somente este ano. O governador disse que os crimes incomodaram o Executivo justamente no momento em que a Secretaria de Defesa Social – na visão dele – resolveu endurecer as ações contra a bandidagem.

Renan Filho avaliou como uma “reação da criminalidade diante do trabalho que vem sendo feito pelo governo” e lembrou que antes – em ações de combate ao tráfico – bandidos reagiram queimando ônibus, mas as forças policiais reagiram à altura, conforme o próprio governador.

O peemedebista lembrou que se reúne com a cúpula da segurança pública em Alagoas – cuja pasta é capitaneada pelo secretário Alfredo Gaspar de Mendonça – nesta terça-feira. As ações dos últimos dias devem entrar em pauta.

“Uma coisa tem que ser destaca. Quem cometeu crime foi preso. Em um dos casos, reagiram e receberam a polícia à bala. No confronto, os criminosos foram mortos”, colocou Renan Filho. Segundo o chefe do Executivo, os bandidos não intimidarão o governo. “Não vamos nos intimidar”.

Elucidar os crimes foi colocado – na coletiva – como uma prioridade do governo. Renan Filho não perdeu a oportunidade de alfinetar o passado dizendo que antes isto era algo que não era feito. É um exagero, pois muitos foram os casos de respostas imediatas na antiga gestão do governo do Estado de Alagoas, mesmo sendo uma verdade que atual postura do secretário sendo de maior operacionalidade quanto às ações de repressão e ostensividade.

Tanto é assim, que Alfredo Gaspar de Mendonça divide opiniões quando o assunto é a sua postura no comando da Defesa Social. Eis a fala do governador: “antigamente morria-se por nada, matava por qualquer preço a polícia não elucidava o crime, então a primeira providência nossa é elucidar o crime e botar na cadeia quem cometeu”.

O chefe do Executivo – por fim – ressaltou o que considera serem melhoras na segurança pública e voltou a frisar os índices do próprio governo. Para o peemedebista, agora as polícias estão mais unidas. Ressalto: há quem questione as estatísticas apresentadas pelo governador. 

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