Na crise, enquanto todos choram, venda lenços!

07/07/2015 07:00 - Minuto Dinheiro
Por Rodrigo D'Avila

Não é novidade para ninguém que estamos atravessando uma grave crise econômica, com inflação em alta, aumento de desemprego e recessão.

Nosso salário não consegue mais acompanhar o aumento dos preços e todo mês nos deparamos com alguma surpresa desagradável: hora é a gasolina que aumenta, hora a eletricidade, mensalidade escolar, alimentação... tudo pressionando nosso suado salário que parece cada vez menor.

O que fazer nesse momento? Ficar reclamando o tempo todo? Culpar o governo? Bem, podemos até fazer isso, mas saiba que essas atitudes não mudarão em nada a situação em que nos encontramos.

Aproveite o momento para racionalizar seus gastos, mudar alguns hábitos de consumo, alocar melhor seu dinheiro, arrumar novas fontes de renda, porque quando a crise passar (e ela vai passar!) você sairá muito mais fortalecido do que quando ela começou.

Comece fazendo um planejamento dos seus gastos, anote tudo que você gasta durante um mês e veja o que poderia ser cortado, o que não é essencial. Nós já escrevemos sobre isso, nos posts 5 dicas para sair do vermelho e Equilíbrio no orçamento familiar

Mas não corte tudo que traga felicidade, temos que reservar sempre um dinheiro para o lazer, para a diversão! Pense se é necessário comer fora todos os dias, ou se não pode trocar aquele restaurante mais caro por um mais barato? Comer fora de casa é muito bom, mas pesa muito no orçamento mensal. Pode-se fazer um meio terno também: tente fazer o básico (arroz, feijão, salada) em casa e comprar os acompanhamentos em restaurante self-service. Só isso já vai diminuir em quase 50% os gastos em restaurante.

Aproveite esse momento para estudar mais sobre investimento, saia do conforto de delegar tudo ao seu gerente do Banco. Lembre-se que o objetivo do banco é pegar dinheiro barato para emprestar caro e o seu é exatamente o contrário, logo, você e seu banco, sempre estarão em conflito de interesses, mesmo que seu gerente jure que não. Saiba que com um conhecimento mínimo, você já será capaz de conseguir melhores resultados nos seus investimentos do que deixando ele numa poupança ou num fundo de renda fixa qualquer.

Procure novas fontes de renda! As vezes, são nesses períodos que descobrimos verdadeiras minas de ouro, mas se não achar a tal mina, qualquer atividade que aumente seus ganhos já será de grande valia. Qual o seu conhecimento? Será que você não pode prestar algum serviço? Ou vendar alguma coisa? Alguns exemplos de renda extra que você pode considerar: dar aula, revenda de cosméticos, venda de coisas usadas, cozinhar (salgadinhos, doces, buffet, almoço, etc), aluguel de quarto (para quem mora em grandes centros) e muitas outras coisas. Pense o que você sente falta no seu bairro, será que você não poderia oferecer esse tipo de serviço? Pesquise ideias na internet.

Lembre-se: sentar e chorar não resolverá seus problemas, dinheiro não cai do céu, arregace as mangas e mãos à obra! Trabalhe, estude, se esforce que as coisas começarão a dar certo!

 

Até a próxima!

 

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Ademir Cruz, formado em Ciências Contábeis, leitor habitual da literatura financeira, irá demonstrar como pode ser interessante o mundo das finanças pela ótica da Bolsa de Valores.

Márcio Raimundo, investidor da bolsa desde 2009; leitor assíduo de fóruns e portais de economia e finanças, mostrará que investir na bolsa é mais simples do que se imagina.

Ricardo Rolim, formado em Administração de Empresas e um curioso em investimentos no mercado de ações e no Tesouro Direto, onde mantém aplicações.

Rodrigo D'Avila, formado em Administração de Empresas. Investe desde 2006 no mercado financeiro e pretende compartilhar nesse espaço os conhecimentos e experiências adquiridas ao longo de todos esses anos.

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