A disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), pode ser de forma mais “calma” e com bem menos “tensões” do que ocorrido nas eleições passadas quando cinco grupos se digladiaram – em uma campanha cheia de “baixarias” – pela presidência que acabou sendo ocupada pelo vitorioso Thiago Bomfim.
Nas eleições de 2012, concorreram Thiago Bomfim, Marcelo Brabo, Welton Roberto, Rachel Cabús e Cláudia Amaral. Uma disputa tão acalorada que rendeu até debate televisivo ao vivo entre os candidatos. Por sinal, a campanha da OAB/AL movimentou mais os bastidores políticos que a eleição municipal ocorrida no mesmo ano.
Agora, a disputa deve ser com menos divisões. Há chances – conforme bastidores – dos advogados Marcelo Brabo e Welton Roberto se unirem em um grupo que pode lançar Brabo como o candidato. Os dois podem ainda ter o apoio do advogado e ex-presidente da Ordem, Omar Coêlho. Todavia, há quem fale também em uma possível candidatura do próprio Coêlho.
Destes nomes, também pode sair o Conselho Federal da oposição: Welton Roberto pode ser um dos nomes. Vale salientar que Welton – que concorreu à Ordem nas eleições passadas, como já dito – pode também partir para a disputa de um cargo eletivo em 2016. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, o advogado criminalista pode disputar uma das cadeiras da Câmara Municipal de Maceió.
Há quem aposte também em uma candidatura de Omar Coêlho ao Conselho Federal, como ocorreu nas eleições passadas.
Do lado da situação, o atual presidente da Ordem dos Advogados, Thiago Bomfim, não parte para a reeleição. Bomfim – ainda segundo bastidores da advocacia – pleiteia o cargo de conselheiro federal em uma chapa ainda aberta. O outro conselheiro seria Felipe Sarmento, que busca renovar o seu mandato.
E quem seria o candidato de situação? Dois nomes surgem: o da advogada Fernanda Marinela e o de Nivaldo Barbosa. Marinela esteve na equipe de transição do governador Renan Filho (PMDB), ainda no final do ano passado logo após o processo eleitoral.
Para além destes dois grupos que se movimentam, está o grupo que acompanhou Cláudia Amaral nas eleições passadas, com a Nossa Ordem. O candidato desta vez – mantendo-se o atual cenário – seria o procurador Roberto Mendes.
Tudo indica ser uma eleição com menos holofotes. Porém, é um processo eleitoral de classe que já movimenta a rede social Wathsapp. São vídeos que já começam a serem trocados entre advogados. As gravações aliam o humor ao ataque. Claro, as “peças publicitárias” não possuem assinaturas.
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