Atualmente muito tem sido falado a respeito da meditação e dos benefícios que a mesma pode gerar. Atentos a isso os cientistas têm realizado estudos em todo o mundo, inclusive no Brasil, comprovando-se as alterações cerebrais positivas que a mesma gera.
Em um mundo globalizado, apressado e cheio de necessidades, as pessoas não conseguem parar e perceber a si mesmas. As vasta gama de doenças psicossomáticas, a depressão, o medo e a insegurança são apenas sintomas que advém desse fato. Sendo assim, a interiorização tornou-se uma necessidade, meio relevante para que o indivíduo possa vivenciar o dia a dia de modo relaxado e consciente.
A monja Inglesa Ani Zamba tem dedicado grande parte de sua vida a ensinar essas técnicas milenares usadas pelo budismo, o que permite ao ouvinte utilizá-las em sua vida diária, de modo simples e claro, independente de sua crença religiosa.
Ela tem sido praticante há mais de 40 (quarenta) anos, trabalhou com Madre Tereza de Calcutá na Índia, e foi aluna de grandes mestres do Budismo, tais como SS. Dalai Lama, Dzongsar Khyentse e SS. Chagdud Rinpoche.
A programação em Maceió compreende os dias 15 a 19 de maio que inclui um curto retiro e palestras.
De 15 a 17 de maio ela conduzirá um retiro, aberto a todos que têm interesse em conhecer e trabalhar com sua própria mente, focado no relaxamento mental, onde serão oferecidos ensinamentos e práticas de meditação. Tudo isso em um local de tranquilo de Ipioca, com natureza exuberante, em que será servida alimentação ovo-lacto-vegetariana.
Perguntada quanto ao que significa um retiro, Zamba Chözom orienta o seguinte:
"Lembre que nossa percepção no presente é baseada em hábitos e tendências, que agem como filtros distorcendo a forma como as coisas aparecem para nós. Nossa prática é enfraquecer esses hábitos de percepção, introduzindo a possibilidade de ver de um jeito diferente. Quanto mais confiança temos na possibilidade de mudar a forma como enxergamos, a forma como experienciamos e a forma que reagimos, então começamos a nos responsabilizar pelo que acontece em nossas vidas."
Seguindo em seus esclarecimentos, ela afirma:
"Supõe-se que esse tempo juntos em retiro dê a confiança e a coragem para usar essas comprovadas ferramentas/métodos habilidosos que tenham sido dados. A menos que você tenha confiança e coragem, você não os aplicará em sua vida diária."
Nos dias 18 e 19 de maio, ela dará uma série de palestras, que abordarão a forma como experienciamos a vida, sob a ótica budista, permitindo importantes questionamentos a esse respeito e uma maior compreensão do processo mental.
Segundo ela:
“Entender que nós mesmos criamos nossas próprias experiências significa que nós também podemos não criá-las, ou desconstruir as condições que produzem a confusão e o sofrimento. Primeiro devemos enxergar o mecanismo que distorce nossos hábitos de percepção. É necessário
dissolver as condições que perpetuam nosso sofrimento, não criando mais condições para padrões neuróticos similares surgirem de novo e de novo"