Os mestres alagoanos, considerados Patrimônios Vivos do estado, continuam em busca de receber seus benefícios. Neste início de maio, os 36 mestres e mestras contabilizaram o atraso de três meses da verba, que é oriunda do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais.

Na manhã desta terça-feira (05), uma comissão formada por 15 Mestres e Mestras, integrantes do livro do Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas (RPV), tentaram uma reunião com a secretária estadual de Cultural, Mellina Freitas, para saber sobre a uma previsão dos pagamentos.

A Secult informou que o mês de fevereiro será depositado nas contas dos mestres até a final desta semana e o mês de março será efetuado na próxima semana. Já o mês de abril, cujo vencimento ocorreu na semana passada, ainda não tem previsão de pagamento.

Aguardando a reunião na Praça dos Martírios, José Cícero Abdias, o Mestre Cicinho, disse que os mestres utilizam essas verbas – paga no valor de um salário mínimo - para arcar os custos dos grupos e também com as despesas de saúde.

“Nós precisamos desse dinheiro, pois conseguimos fazer as compras do material. Com esse atraso nos compramos algumas coisas fiado ou pedimos os cartões dos amigos emprestados, mas com esse atraso de três meses ficamos devendo também aos nossos amigos”, afirmou Mestre Cicinho.