De acordo com uma nota veiculada em Veja, o senador Fernando Collor de Mello (PTB) – um dos senadores da base governista da presidente Dilma Rousseff (PT) – mesmo com a atual influência dentro de seu partido e os espaços de líder ocupados no Senado Federal, é um nome “indigesto” nos planos dos que trabalham pela fusão entre o Democratas e o PTB.
Por sinal, há muita resistência para que ocorra esta fusão entre os dois partidos. Em Alagoas, o presidente da legenda, o ex-vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), já se opôs. O senador Ronaldo Caiado (Dem) – uma das expressões do partido – também se posiciona de maneira contrária.
O motivo é simples: o Democratas é uma das siglas de oposição ao governo federal. O PTB é um aliado. Collor é o maior exemplo disto, apesar das recentes críticas que fez à condução do ajuste fiscal. Neste sentido, seria o famoso casamento do “jacaré com a cobra d’água”.
Todavia, entre os que pleiteiam a fusão entre as legendas, seja qual for o resultado a ideia é que Fernando Collor de Mello fique fora dos planos. É a informação que circula pelos bastidores de Brasília (DF) e que foi reproduzida pela coluna de Lauro Jardim, na Revista Veja.
Em Alagoas, a ideia é que o comando da sigla fique com o Democratas de José Thomaz Nonô. Uma forma de forçar Fernando Collor de Mello a buscar “outro rumo”. Ou seja: uma nova sigla. Outro ponto entre os que discutem a fusão: que o novo partido que venha a nascer já seja de oposição ao governo de Dilma Rousseff.
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