De acordo com o jornalista Leandro Mazzini – responsável pela Coluna Esplanada – a relação entre o presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB) e a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), está cada vez mais tensa e desgastada.
Em sua coluna desta quinta-feira, dia 23 de abril (em Alagoas é publicada pela Tribuna Independente) ressalta que na última quinta-feira, dia 16, após a posse do ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB), Dilma Rousseff teria aproveitado a ausência do senador Renan Calheiros para ter uma conversa reservada com o ex-ministro Vinícius Lages.
Lages – que ocupava a pasta do Turismo – era indicação de Renan Calheiros. É um dos aliados do senador peemedebista. Rousseff – sem consultar Calheiros – teria oferecido a presidência dos Correios, Conab, Chesf ou Infraero. As ofertas de emprego sem consulta ao presidente do Senado teriam irritado o senador Renan Calheiros.
O recado de Dilma Rousseff teria sido: ‘”fica que em 10 dias eu convenço o Renan”. Vinícius Lages, demonstrando o motivo pelo qual Renan Calheiros confia tanto nele, teria negado educadamente a proposta e deixou o gabinete da presidente.
Calheiros nomeou Vinícius Lages para a chefia de gabinete do Senado Federal. Diante desta situação, o peemedebista promete ser mais duro ainda no discurso ao criticar os pontos frágeis do governo federal. Fez isto – por exemplo – ao avaliar a questão do fundo partidário, como mostrou este blog ontem. Fez isto também ao reforçar o pedido pela redução dos ministérios.
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