ALE: “sou a favor da regulamentação da 17ª Vara”, diz deputado Marcos Barbosa
O deputado Marcos Barbosa (PPS) disse, nesta quinta-feira (23), ao Cadaminuto, que é a favor do projeto que dá poder a 17ª Vara Criminal da Capital. Segundo o parlamentar, a regulamentação é de fundamental importância, uma vez que trará o sentimento de Justiça para a sociedade. “Temos que respeitar a vontade popular”.
Na reunião ocorrida na noite de ontem (22), integrantes da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de (ALE), apresentaram pedido de vistas sobre o projeto da 17ª Vara Criminal.
A expectativa é que um novo encontro ocorra na próxima semana. Dos oitos vetos que trancam a pauta, cinco foram votados na comissão, dois encaminhados à deputada Jó Pereira e o da 17ª Vara um pedido de vistas coletivo.
Tensão - numa espécie de "vigília" em favor da 17ª Vara Criminal, integrantes dos movimentos populares Vem Pra Rua (VPR) e Brasil Livre (MBL) acompanharam a sessão ordinária da Assembleia Legislativa na tarde de ontem.
Em vários momentos, a fala do deputado Antonio Albuquerque gerou protestos na galeria, como vaias, sendo necessário que militares que atuam na ALE e o próprio presidente da Casa, Luiz Dantas (PMDB), alertassem para a proibição de qualquer manifestação por parte da galeria.
Em aparte, Galba Novaes (PRB), arrancou aplausos dos manifestantes ao defender o fim do voto secreto na Casa de Tavares Bastos e afirmar posição favorável à manutenção do veto à emenda. O parlamentar também defendeu que, em seu entendimento, o Poder Legislativo não tinha sequer a prerrogativa de colocar emendas ao PL originário do Poder Judiciário.
Albuquerque lembrou que quem arguiu a inconstitucionalidade do colegiado foi a OAB, mas somente o parlamento é questionado e criticado em relação ao assunto.
"Mantendo ou derrubando os vetos, teremos um monstrengo jurídico com zero de eficácia para a sociedade alagoana. Se mantivermos o veto, a Vara não existe. Se derrubarmos, a Vara fica sem finalidade", afirmou o parlamentar, sugerindo a elaboração de uma nova lei por representantes dos três poderes.
Ao finalizar o pronunciamento, Albuquerque alfinetou mais uma vez os manifestantes ao afirmar que não considera "sociedade" a presença de quatro ou cinco pessoas "treinadas s financiadas sabe-se lá por qual segmento".
*colaborador
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