Eles foram aprovados em concurso público no ano de 2014, mas ainda aguardam serem chamados para assumir as cadeiras de professores da UNEAL. Diante deste cenário e do fato do contrato dos professores substitutos remanescente está findando, os professores aprovados cobram do governo do Estado de Alagoas seja célere com a nomeação.

Já existiram reuniões neste atual governo de Renan Filho (PMDB).

Conversei com um dos professores aprovados e – segundo ele – há o risco dos alunos da UNEAL, em breve, ficarem sem aulas justamente por falta de professores. Segundo apurado pelo blog, o vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (PMDB), já está ciente da situação e a Procuradoria Geral do Estado já se posicionou pela legalidade da convocação, mas os professores ainda não obtiveram sinal positivo por parte do governo do Estado de Alagoas.

O início do semestre na UNEAL foi turbulento. As aulas começaram apenas em fevereiro e sem a nomeação destes professores aprovados no último concurso, como era esperado. Ao todo, são 42 professores aprovados. O processo de nomeação – conforme uma carta aberta elaborada pelos concursados – já se encontra na mesa do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).

A preocupação se dá porque muitos dos contratos dos professores substitutos serão – ainda segundo a carta aberta – rescindidos, já que completam dois anos. No dia 8 de abril, servidores e estudantes fizeram uma mobilização – com representantes de sindicatos – onde formalizaram denúncia acerca da falta de docentes na Uneal. Os representantes de sindicatos estiveram na sede do Ministério Público do Trabalho.

No dia 10 de abril, o vice-governador e secretário de Educação, Luciano Barbosa, se reuniu com os professores e com o reitor da Uneal, Jairo Campos. Barbosa se comprometeu a trazer uma resposta no dia 16.

Conversei com o vice-governador sobre o assunto. Luciano Barbosa salientou que “não tem uma resposta ainda, porque passou a situação para o Gabinete Civil”. Ele salienta que todas as negociações serão feitas – e estão sendo feitas – “por lá”. Enquanto isto, os professores da Uneal esperam.  

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