O presidente do Senado, Renan Calheiros nomeou Vinicius Lages, ministro do Turismo até ontem, como seu chefe de gabinete. 

Não aceitou, portanto, qualquer compensação que Dilma lhe ofereceu para o afilhado político. Sinal de que Luiz Fachin terá um caminho árduo, muito árduo, para se sentar na cadeira que um dia foi de Joaquim Barbosa.

Matreiro, aliás, Renan espalhou que Fachin lhe causara boa impressão no encontro que tiveram. Pode até ter causado. Mas Renan nunca se moveu por fatores como esses para fazer seus lances políticos. A frase, portanto, deve ser lida muito mais como um despiste do que uma tomada de posição.

Recusa a Transpetro

Como último esforço para tentar não deixar Vinícius Lages na sombra, Michel Temer ofereceu a Renan Calheiros a possibilidade de retomar a Transpetro, a estatal que  o ex-senador cearense Sérgio Machado, seu indicado, comandou durante 12 anos.

Ouviu uma nova negativa.

Fonte: Lauro Jardim/Veja

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