Com a saída do ex-presidente do diretório municipal do PSDB, Marco Fireman – que também se desfiliou do partido, como publicado neste blog – quem deve assumir o comando do “ninho tucano” na capital alagoana é o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB).
Isto dará ao prefeito de Maceió maior autonomia para construir um leque de alianças que vise a eleição de 2016. De acordo com informações de bastidores, Rui Palmeira – que é candidato à reeleição, obviamente – quer marchar com a base que hoje integra a Prefeitura de Maceió: além do PSDB, há o PR (do deputado federal Maurício Quintella), o Solidariedade (do deputado federal João Henrique Caldas, o JHC) e o PP do senador Benedito de Lira.
Palmeira teria ainda iniciado um diálogo com outros partidos, mas recuou diante das incertezas que ainda permeiam o cenário em função da possibilidade de reforma política. Isto fez com que o calendário eleitoral fosse refreado. Dentro do “ninho tucano”, a crença é que o principal adversário é o deputado federal Cícero Almeida (PRTB), que pode ser candidato.
Todavia, há ciência de que podem surgir novos nomes. Há a aposta que um candidato saia de dentro do grupo palaciano do governador Renan Filho (PMDB). O Partido dos Trabalhadores também pode lançar um candidato.
Em relação à presidência do PSDB, caso não seja o próprio Rui Palmeira que assuma o cargo, deve ser alguém de confiança do prefeito. Oficialmente, o tucano avisa que não é o momento de antecipar o calendário eleitoral. Porém, no xadrez político as peças já estão se movimentando.
Palmeira sabe que enfrentará críticas fortíssimas e que a tendência é que elas se intensifiquem conforme o calendário eleitoral se aproxime. Mas, há a aposta em obras que estão engatilhadas ajudem na imagem do prefeito. O segundo semestre será de muita conversa e articulações.
Estou no twitter: @lulavilar