De acordo com informações do site Política Real, os senadores alagoanos Fernando Collor de Melo (PTB) e Benedito de Lira (PP) estão na lista dos novos requerimentos que foram protocolados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os desvios ocorridos na Petrobras: a CPI da Petrobras.
Fernando Collor, Benedito de Lira e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB) foram citados na lista da Procuradoria Geral da República encaminhada para o Supremo Tribunal Federal (STF). Eles serão alvo de um inquérito que apura o envolvimento deles no esquema criminoso descoberto pela Polícia Federal na Operação Lava-jato.
Além dos três senadores, outro alagoano também se encontra na lista: o deputado federal Arthur Lira (PP). Outro senador que consta no requerimento para depoimento é Edson Lobão (PMDB/MA). A Comissão ainda quer ouvir Renato Duque que - conforme as investigações - fazia a distribuição para agentes políticos, principalmente os do Partido dos Trabalhadores.
Ainda conforme o Política Real, Fernando Soares - o Fernando Baiano - também convocado. Nos requerimentos elaborados recentemente, os deputados que formam a CPI também buscam informações por escrito sobre gastos com seguros das refinarias desde 2003.
Um destes requerimentos é de autoria do deputado federal alagoano João Henrique Caldas (Solidariedade). Ele solicita que o atual ministro de Estado de Minas e Energia, Eduardo Braga, informações sobre a auditoria interna realizada na estatal e suas subsidiárias, além da entidade fechada de previdência complementar que atende os empregados da referida sociedade de economia mista.
Outro ponto que chamou a atenção e que tem gerado discussões nos bastidores: os requerimentos ainda não apontam para uma convocação do senador Renan Calheiros. Vale lembrar que o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), compareceu para prestar depoimento à CPI se antecipando. Cunha negou qualquer envolvimento com irregularidades.
Em relação aos senadores alagoanos, todos afirmam que são inocentes das acusações que surgiram nas delações premiadas. A lista elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criou uma “tempestade perfeita” em Brasília (DF). O senador Renan Calheiros ainda pensou em revidar criando uma CPI para investigar o Ministério Público Federal, mas recuou. No Congresso, a crença é de que lista foi elaborada de forma seletiva.
Ao defender o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o deputado federal alagoano Maurício Quintella Lessa - líder do PR na Casa - comungou abertamente deste ponto de vista quanto à seletividade da lista.
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