Os senadores alagoanos - Fernando Collor de Mello (PTB), Renan Calheiros (PMDB) e Benedito de Lira (PP) - já se pronunciaram em relação à presença de seus nomes na lista dos políticos que serão investigados por suposto envolvimento em desvio de recursos na estatal da Petrobras
O CadaMinuto - por meio deste blog - mostrou todas as falas de defesa dos senadores. Faltava apenas o deputado federal alagoano Arthur Lira (PP). O Estadão ouviu o deputado. De acordo com o jornal, Arthur Lira foi “pego de surpresa” com as informações divulgadas.
Ele - que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Deputados - afirmou que não tem nada a ver com o esquema denunciado pelos réus confessos que aceitaram a delação premiada.
Lira - que é filho do senador Benedito de Lira - disse ao Estadão que iria esperar para “ver o que vem de diligências”. “Não posso falar nada. Para mim é surpresa. Não tenho nada a ver com isso”, frisou.
O parlamentar ainda foi questionado - pelo Estadão - se se sentia constrangido diante das denúncias e o fato de assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Ele respondeu: "Estou tranquilo em relação a isso e não tenho nenhum constrangimento de ter minha atuação parlamentar preservada”.
Ainda complementou: ”Não é bom para ninguém. Não é só para o presidente da Comissão de Justiça. (Não é bom) nem para presidente da Câmara, nem para presidente do Senado, nem para deputado. Não é bom para ninguém uma lista dessa”.
O parlamentar se mostrou indignado por não ter sido informado pela Procuradoria Geral da República ou pelo Supremo Tribunal Federal antes da lista ter sido tornada pública. "Poderia ter sido feito antes por gentileza do MP e do próprio Supremo. Deviam ter informado à própria Câmara o que tinha a respeito de cada deputado e de cada senador”.
Sobre a “lista de Janot” - os pedidos de abertura de inquéritos feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot - há mais informações em postagens anteriores deste blog.
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