O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB) - após ser confirmado o seu nome na lista de inquéritos que serão abertos em função das investigações da Operação Lava-Jato - se pronunciou por meio de suas redes sociais.
O nome de Calheiros já era cogitado nos bastidores como certo na lista. A confirmação veio após a decisão do ministro do Supremo do Tribunal Federal (STF), Teori Zavaschi, que resolveu quebrar o segredo de justiça em torno das solicitações feitas pela Procuradoria Geral da República para investiga o envolvimento de políticos nos escândalos da Petrobras.
Calheiros já havia se defendido das denúncias anteriormente e dito que estaria pronto para prestar os esclarecimentos. Ao falar sobre o assunto após a publicação da lista no site do próprio STF, o presidente do Senado disse que “nas democracias todos - especialmente os homens públicos - estão sujeitos a questionamentos justos ou injustos”.
O senador peemedebista ainda complementou afirmando que a diferença em relação a estes questionamentos está “nas respostas”. “Existem os que têm o que dizer e aqueles que não. Quanto a mim, darei todas as explicações à luz do dia e prestarei as informações que a Justiça desejar”.
Renan Calheiros ainda se defendeu - pontualmente - em relação ao mérito de algumas acusações. “Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades”.
O peemedebista ainda criticou o Ministério Público Federal. “Como maior interessado no inquérito, considero que este é o único instrumento capaz de comprovar o que venho afirmando desde setembro de 2014 (sua inocência). Apesar do atropelamento do Ministério Público, que poderia ter evitado equívocos me ouvindo preliminarmente”, ressaltou.
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