Mais um deputado federal alagoano se posicionou sobre a polêmica em relação à aprovação do uso de passagens aéreas para cônjuges financiadas pela Câmara de Deputados. A medida atende a uma reivindicação das esposas dos parlamentares e foi adotada – mesmo em época de crise financeira de corte de gastos públicos por muitas administrações municipais e estaduais – na gestão do presidente da Casa, o peemedebista Eduardo Cunha.

Em Alagoas, por exemplo, cortes foram anunciados tanto pelo governo do Estado, quanto pela administração municipal de Maceió. Questionei – pelas redes sociais – os deputados federais alagoanos em relação ao assunto. Indaguei, em outras palavras, o posicionamento de cada um deles.

O primeiro a se posicionar de forma contrária ao uso do benefício, no pacote de benesses concedidas aos deputados federais, foi o tucano Pedro Vilela. Ele disse ainda que era uma posição do partido e que o PSDB iria entrar na Justiça contra a medida adotada pela Câmara de Deputados.

Mesmo não sendo uma posição do partido – no caso o PT – o deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT) também se posicionou contrário ao uso das passagens para esposas. Paulão não entrou em maiores detalhes em suas redes sociais, mas cravou: “não farei uso da portaria quer concede passagem aérea ao cônjuge”.

Paulão ressaltou ainda que se indignava com a iniciativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. No Casa, Alagoas possui nove cadeiras. Destas, apenas dois parlamentares colocaram suas posições até agora: Pedro Vilela e Paulão. Os demais deputados federais são Givaldo Carimbão (PROS), Arthur Lira (PP), Cícero Almeida (PRTB), Marx Beltrão (PMDB), Ronaldo Lessa (PDT), João Henrique Caldas, o JHC (Solidariedade) e Maurício Quintella (PR).

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