De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal, o conselho superior do órgão ministerial se reúne – na tarde de hoje, dia 02 – para votar o pedido de arquivamento do inquérito civil que foi aberto pela 20ª Promotoria de Justiça da Capital.

O inquérito apura as denúncias da Operação Rodoleiro que apontava irregularidades nas finanças do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL). O pedido de arquivamento foi feito pelo promotor de Justiça, Sidrack Nascimento.

O promotor – ainda conforme informações da assessoria de imprensa do MPE – alega não ter encontrado provas contra os conselheiros do Tribunal. Diante disto, caberá ao conselho decidir se o inquérito será arquivado ou se serão retomadas as diligências.

A Operação Rodoleiro – em outubro de 2011 - foi deflagrada pela Polícia Federal e atingiu em cheio o Tribunal de Contas do Estado.

As investigações policiais apontaram uma fraude que foi descoberta pela Receita Federal ao se perceber que recursos desviados podem ter sido utilizados para a construção e aquisição de equipamentos de uma economia de ginástica. Outra suspeita da polícia é que 102 cavalos de raça teriam sido adquiridos com recursos oriundos do Tribunal.

Rodoleiro é o nome de um carrapato costumeiramente encontrado em cavalos. Eis a origem do nome da operação. Conforme o delegado – entre os anos de 2009 e 2010 – o valor de R$ 30 milhões teria sido sonegado pelo grupo que atua em oito empresas. Ao todo o esquema desviou – conforme as investigações da PF – mais de R$ 100 milhões.

Funcionários foram indiciados. O pedido de arquivamento diz respeito às investigações em relação aos conselheiros do TCE. O promotor não viu provas quanto ao suposto envolvimento de conselheiros do Tribunal na fraude milionária.

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