Os deputados federais alagoanos João Henrique Caldas, o JHC (Solidariedade) e Maurício Quintella Lessa (PR) e Cícero ALmeida (PRTB) também se pronunciaram em relação aos benefícios ampliados para os parlamentares por decisão da atual Mesa Diretora. Trata-se das passagens aéreas concedidas às esposas dos deputados federais.

O presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) - após a repercussão negativa de sua decisão - voltou atrás e disse que não concederia mais o benefício. Vale ressaltar: JHC e Quintella se posicionaram no dia de hoje, 02, antes de Cunha anunciar que voltaria atrás.

Neste blog, já foi mostrado - em postagens anterior - os posicionamentos de Pedro Vilela (PSDB) e Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT). Ambos afirmaram serem contrários ao benefício. Ao se posicionar, Vilela ainda colocou que o PSDB estudava ir à Justiça contra a medida adotada pela presidência da Câmara. Diante do recuo de Cunha, não precisará mais. 

Paulão se posicionou afirmando que não usaria as passagens. 

João Henrique Caldas classificou o benefício como “absurdo”. “É absurdo, ainda mais neste momento que o país vive, com a necessidade de se cortar gastos e ter mais zelo ainda com os recursos que são públicos”. 

O parlamentar Maurício Quintella também foi enfático: “foi uma decisão da Mesa Diretora sem que os parlamentares fossem consultados em sua totalidade. Não representa sequer o posicionamento do PR. Eu não vou usar este benefício das passagens para as esposas. A decisão da Mesa é equivocada e em um momento totalmente inapropriado”.

Almeida se posicionou por meio de suas redes sociais. “Fui tomado de surpresa com esta decisão da Mesa Diretora da Câmara, a qual tenho muito respeito. Mas tenho uma posição pessoal e partidária. Em relação ao benefício de passagens aéreas para as esposas de deputado, que está sendo divulgado pela mídia, informo aos amigos e amigas de Alagoas, que como deputado federal eleito, não me utilizarei desta nova medida ao tempo em que também não concordo com a mesma.Faço questão de que minha atuação na Câmara federal seja acompanha pela sociedade” disse o parlamentar.

Como dito, Eduardo Cunha resolveu voltar atrás. Até o presente momento, não se sabe os posicionamentos de Givaldo Carimbão (PROS), Arthur Lira (PP), Marx Beltrão (PMDB) e Ronaldo Lessa (PDT). 

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