Estudantes realizam novo protesto nesta segunda-feira na Avenida Fernandes Lima

01/03/2015 17:50 - Maceió
Por Redação
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Um novo protesto de estudantes está marcado para a manhã desta segunda-feira (02), em frente ao Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), na Avenida Fernandes Lima. A mobilização foi confirmada pelo DCE Quilombo dos Palmares, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no blog oficial do diretório e em sua página no Facebook.

Em nota divulgada no blog, os integrantes do DCE exigem a recontratação imediata dos vigilantes que realizavam a segurança de escolas e a volta do transporte escolar gratuito para estudantes da rede estadual, suspenso pela Secretaria Estadual de Educação (SEE) por supostas irregularidades encontradas no contrato.

Na sexta-feira passada, dia 27, os estudantes bloquearam os dois lados da avenida durante três horas. Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram acionados e utilizaram bombas de efeito moral para garantir a liberação das vias. A operação só ocorreu depois que foram esgotados todos os meios de negociação com os líderes do protesto e resultou em seis prisões, por desacato e depredação, segundo informações da Polícia Militar.

Passe Livre

Na tarde do mesmo dia, o chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, entregou ao presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), deputado Luiz Dantas (PMDB), o Projeto de Lei que institui o Passe Livre, para que seja apreciado em regime de urgência.

Fábio Farias explicou que o projeto irá oferecer transporte gratuito aos estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e ainda irá reduzir em 50% - de R$ 50 milhões para R$ 25 milhões – os gastos públicos nessa área.  Os recursos para implantação do Passe Livre serão oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).

Em entrevista ao Blog do Vilar, o vice-governador e secretário de Educação, Luciano Barbosa (PMDB), afirmou “que havia era uma farra com o dinheiro público travestida de transporte escolar”, ao falar sobre a suspensão do contrato.

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