Desfecho da investigação sobre envenenamento de cães do Neafa está próximo

01/03/2015 14:11 - Maceió
Por CadaMinuto Press/Redação
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“Estamos fazendo novas diligências e logo vai sair o resultado”. Com esta frase o delegado Gustavo Pires, resumiu o andamento da investigação do envenenamento de 30 cães abrigados no Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa). O crime ocorreu em 25 de dezembro do ano passado, e o dirigente informal da ONG, conhecido como Erivaldo, foi apontado como suspeito de causar a morte do 12 cães para reduzir despesas da entidade.

Procurado pela reportagem para falar sobre o andamento das investigações, Pires afirmou que não iria divulgar novas informações sobre o inquérito, porque a cobertura da imprensa teria atrapalhado as investigações, já que muitos detalhes colhidos nos autos foram divulgados em primeira mão pelo CadaMinuto Press.

Na última terça-feira (24), uma nova testemunha prestou depoimento. Os depoimentos já tomados até agora, somente confirmam dados revelados por testemunhas, como a ex-funcionária do Neafa, Maria de Lourdes dos Santos Menezes, de que o envenenamento pode ter sido provocado por algum integrante da ONG, com o objetivo para reduzir gastos.  

A presidente da Comissão do Meio Ambiente e Bem-Estar da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB), Cristiane Leite, confirmou que os novos depoimentos somente robusteceram as informações já prestadas pelas outras testemunhas.

“Não acompanhei esse depoimento, pois não estava acompanhada dos outros membros da comissão, mas sei da sua importância”, reforçou.  Cristiane garantiu que a Comissão da OAB irá continuar acompanhando todo o processo investigativo e cobrar na Justiça a punição.

A reviravolta no caso do Neafa ocorreu após o CadaMinuto Press ter acesso às declarações prestadas por Lourdes Menezes e Francisco de Assis Souza Galdino à Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual (MP). A acusação recaiu contra o presidente informal de uma das entidades mais respeitadas de Alagoas, conhecido apenas como Erivaldo.

Mas a principal suspeita no início das investigações era contra vizinhos. Versão desmontada pelos próprios funcionários e colaboradores. 

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