Uma solicitação importante feita pelo Conselho Estadual de Saúde de Alagoas: a auditoria dos recursos federais enviados para Alagoas que foram aplicados na reforma e ampliação da maternidade Santa Mônica.
Por sinal, um histórico da obra seria de extrema importância neste momento. Recai sobre o atual governo a responsabilidade de ter aberto as portas da unidade de Saúde, mas há também uma questão histórica que envolve decisões de governos passados, incluindo os tucanos: uma maternidade que há anos não recebe qualquer tipo de investimentos e se viu diante de uma obra urgente que, conforme dados da antiga gestão estadual, que custa aos cofres públicos R$ 32 milhões.
A Santa Mônica foi vítima do descaso de governo, apesar da importância que possui para a sociedade alagoana e do empenho de muitos servidores daquela unidade que superam dificuldades para tentar oferecer o melhor serviço dentro das condições limites.
É importante saber como se deu a aplicação destes recursos, como foram aplicados, se a obra corre ou não dentro do prazo e está sendo feita dentro da qualidade prevista. O governador Renan Filho (PMDB) – em recente entrevista à imprensa – destacou a necessidade de “correr com a obra para entregar à população um serviço de qualidade na Santa Mônica”.
É isto que a população espera há anos. Sem pré-julgamentos, é extremamente importante saber – diante deste contexto – o detalhamento desta obra que levou o governo atual a decidir por “critérios técnicos” (palavras de Renan Filho) que a unidade de saúde poderia ser reaberta.
O detalhamento do envio de aplicação e gastos dos recursos será solicitado ao Ministério Público Federal (MPF), a Controladoria Geral da União (CGU) e ao Ministério de Saúde. De acordo com matéria da jornalista Gilca Cinara – publicada aqui no CadaMinuto – o Conselho também discutiu a transferência do Hospital Universitário para as novas instalações da Santa Mônica, como também os esclarecimentos técnicos apresentados para que o funcionamento voltasse ao prédio, que ainda passava por reformas.
“De acordo com o Conselho, uma nota de esclarecimento será divulgada sobre as discussões tidas no encontro. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) informou na última segunda-feira que a maternidade ficará fechada durante um período de sete meses para conclusão das obras e também dos reparos na estrutura, percebidos após a forte chuva na capital alagoana”, destaca a matéria.
Eis informações que podem ser relevantes. Aguardemos.
Leia mais: Conselho de Saúde solicitará auditoria nos recursos enviados para reforma da Santa Mônica.
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