A informação é do site Políticas Real. De acordo com a matéria, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) - indicada para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga desvios e irregularidades na Petrobras - vai entregar um requerimento solicitando que a CPI ouça o senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTB).

Gama elaborou – ainda conforme o Política Real – quatro requerimentos que devem ser protocolados amanhã, logo após a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ela pede que a CPI ouça – além de Fernando Collor – o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo e os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci, ambos do PT.

O motivo para chamar Collor é o fato dele ter sido citado pelo doleiro Alberto Yousseff, que aponta uma propina de R$ 3 milhões entregue ao senador resultante de negociação com a BR Distribuidora.

Em entrevista ao Política Real, a deputada destacou: “nós teremos na CPI o papel coerente com a vontade popular que é de investigação irrestrita e incondicional. O PPS honrará sua história mais uma vez”.

Collor comentou as informações sobre o doleiro – que foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo – em nota distribuída à imprensa. “É com indignação e veemência que rechaço o teor da matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo, sobre suposto pagamento de valores em meu nome oriundos do esquema criminoso do doleiro Alberto Youssef na Petrobras”.

Fernando Collor diz que “as referidas informações padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas. O próprio conteúdo da matéria restringe-se a ilações e generalidades da fala do criminoso, sem apresentar qualquer vinculação de meu envolvimento”.

“Reafirmo que não conheço Alberto Youssef e jamais mantive com ele qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial”, finalizou ainda o petebista. Quem também soltou nota sobre o assunto foi a Petrobras Distribuidora.

Em nota, a empresa diz que não assinou qualquer contrato – em 2012 – de embandeiramento de postos como citado pelo doleiro Youssef e se diz a disposição para apresentar informações às investigações que estão sendo feitas.  

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