Além da nota do próprio senador Fernando Collor de Mello, repercutida pelo jornalista Davi Soares em seu blog, a Executiva estadual do PTB também saiu em defesa de seu maior nome no Estado.

De acordo com os membros do diretório regional do PTB, as acusações contra Fernando Collor – chamando de “companheiro” – é fruto de “trechos pinçados de depoimento efetuado por um criminoso confesso”.

Detalhe: Alberto Youssef está ciente do que lhe custará mentir em uma delação premiada.

Dito isto, o PTB de Collor diz que Alberto Youssef está “encurralado em sua própria teia de contravenções” e que tenta atingir a “agremiação partidária”. O PTB de Fernando Collor foi o “pivô” das acusações que resultaram no mensalão. Afinal, é o partido de Roberto Jefferson.

Em meio à defesa, o PTB repete – de forma mais ampla – o que o próprio Fernando Collor já havia colocado em sua nota. “O senador nunca possui qualquer relação de ordem pessoal, política ou empresarial com o doleiro-delator”.

De acordo com a nota, Collor teria exigido “formalmente esclarecimentos das autoridades, em pronunciamento efetuado na tribuna do Senado”. “Após a cobrança da verdade permanece até hoje a inexistência de qualquer fato real, concreto, que o vincule à Operação Lava Jato”.

PTB coloca que há uma “orquestração sórdida contra o senador, que aguarda esclarecimentos da própria investigação já instaurada no âmbito do STF”. A sigla relembra - inclusive – a forma como Collor deixou a presidência da República: “foi por conta de um turbilhão de denúncias falsas que o povo foi levado a condenar o então presidente da República, perseguido e cassado politicamente. E o que aconteceu posteriormente? A mais alta Corte de Justiça, o STF, o inocentou em dois julgamentos”.

A sigla ainda “reafirma a sua confiança no senador Collor, líder de um bloco partidário no Senado Federal e cuja atuação parlamentar é reconhecida até pelo Diap, que o elegeu como um dos senadores mais influentes do Congresso Nacional”.

Estou no twitter: @lulavilar