De acordo com informações apuradas pelo blog, o deputado federal Arthur Lira (PP), enfrenta dificuldades para se consolidar como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais cobiçadas da Câmara de Deputados.

Desde 2011 a Comissão é comandada por um petista e agora um novo partido pode assumir o posto. No caso, o PP. Arthur Lira é o nome do deputado federal e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Um acordo em função do apoio de Lira na eleição de Cunha.

O pepista alagoano foi um fiel escudeiro do peemedebista. Todavia, os problemas para indicação se iniciam com o fato do PP ser um dos partidos mais envolvidos com a Operação Lava Jato, que tem dado uma dor de cabeça danada em vários parlamentares de Brasília.

Não bastassem as dificuldades naturais do processo político e as questões do PP, uma reportagem da Revista Veja cita Arthur Lira como um dos nomes que devem aparecer na lista da Operação Lava Jato. Surgiu um complicador a mais.

A importância da CCJ se dá porque nela tramitam praticamente todos os projetos do Legislativo, inclusive matérias do interesse do Executivo. Para Cunha, um aliado nesta Comissão é de extrema importância diante da atual conjuntura do Congresso Nacional.

Em épocas de Operação Lava Jato, já se pensa também em ter um aliado na Comissão de Constituição e Justiça como uma forma de – lá na frente, caso necessário – “salvar mandatos”. O clima no Congresso Nacional é de ebulição.

Arthur Lira conta – repito – com o apoio de Cunha, mas o líder do PP, o deputado federal Eduardo Fonte (PE), avisa: a decisão não está tomada. Os pepistas comentam em bastidores que, dentro do próprio partido, pode surgir outro nome para disputar o posto. Afinal, é a primeira vez que o PP vai presidir a Comissão.

Entretanto, Arthur Lira tem força política na Câmara. Por outro lado, a publicação de Veja foi um incomodo. Os próximos capítulos da Lava Jato são aguardados. 

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