A informação é do Estadão e foi repercutida pelo Portal CadaMinuto. O doleiro mais famoso da República, Alberto Youssef conformou à Polícia Federal que movimentou cerca de R$ 28 milhões em “caixa dois” da empreiteira OAS.
O “dim dim” – ou a “bufunfa” – foi distribuído pelo país afora. Alagoas – que apesar de seu pequeno tamanho produz tantos gigantes influentes – não poderia ficar de fora. Por aqui entregaram – utilizando o “politicamente correto” – R$ 800 mil em recursos não contabilizados.
O dinheiro foi entregue no dia 13 de dezembro de 2013 e em 19 do mesmo mês. Foram repassados R$ 800 mil e R$ 500 mil, respectivamente. Que a OAS é doadora em campanhas alagoanas não é novidade.
Oficialmente – no último pleito eleitoral – a OAS aparece. A empresa repassou dinheiro para as campanhas tanto do eleito Renan Filho (PMDB), quanto do senador Benedito de Lira (PP). O peemedebista recebeu R$ 1,5 milhão. Benedito de Lira: R$ 1 milhão. Mas estas saem no “selfie” enviado à prestação de contas.
Na “selfie” enviada à Justiça Eleitoral também aparece R$ 1.195.408,40 entregues aos tucanos, quando o candidato era Eduardo Tavares. Na época – conforme o jornalista Davi Soares, em seu blog – ele negou ter tido acesso aos recursos. Tavares desistiu do pleito e foi substituído pelo vereador por Palmeira dos Índios, Júlio Cézar.
Eis que são sabidos os recursos que aparecem na foto, mas com a “suspeita de caixa 2”, quem aparece na “Yousselfie”. Este não tem recibo, nem clique. Como é colocado na matéria, “as planilhas não indicam os nomes das empresas e/ou pessoas físicas beneficiadas com os repasses”.
Todavia, o próprio Youssef confirmou que os valores indicam a entrega de dinheiro em espécie. Os “carregadores de dinheiro” do doleiro também fizeram entregas em Minas Gerais, Salvador, Natal e Recife.
Recursos à parte do esquema da Petrobras. Estes são referentes ao caixa paralelo da OAS e de outras empreiteiras. Para Yousself, um lucro de 3% de cada operação não contabilizada. Claro, tudo fora da “selfie”. Sem registro!
Quem é o felizardo?
A resposta não há!
Uma pergunta retórica também é cabível: o que leva a OAS – mesmo tendo despejado milhões nas campanhas alagoanas – investir um “couro a mais” por fora? Garantia de que?
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