De acordo com o ex-deputado estadual Judson Cabral (PT) – que assumiu a presidência da empresa de Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas no governo de Renan Filho (PMDB) – uma das prioridades de sua gestão no órgão será lutar pela construção do novo Instituto Médico Legal (IML).
O novo IML de Alagoas – que ficará na parte alta da cidade – se tornou uma “novela” deste a gestão tucana. De acordo com Judson Cabral, o atual IML funciona em condições precárias e se trata de um “verdadeiro açougue”. “A construção do novo IML é uma prioridade do governo Renan Filho. Conversei sobre o assunto com o governador e queremos resolver o problema, junto com o Serveal, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura”.
O projeto para a construção do novo IML foi feito pelo Serveal ainda na gestão tucana. Segundo Cabral, na época o projeto original previa uma obra com o custo de aproximadamente R$ 8 milhões.
Todavia, ainda no governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB), para a redução de custos – conforme Judson Cabral – o Serveal teve que fazer adequações reduzindo em R$ 3 milhões. “A Serveal teve que readequar e o custo ficou em R$ 5 milhões. Ele foi licitado dentro desta nova roupagem. Quando foram construir, entretanto, houve problema em relação ao terreno. Era uma área que tinha uma função social na comunidade e diante deste problema, como a área era grande, se deslocou a obra”.
Cabral explica que, com o deslocamento da obra, se iniciou o alicerce em uma região de aterro. “Isto fez com que – diante do solo que não era consistente – fosse necessário um acréscimo de 24% no valor da obra. O custo elevou e foi um problema. Numa obra de R$ 5 milhões é mais de R$ 1 milhão de acréscimo. O empresário responsável não recebeu este valor a mais, então o caso veio se arrastando”.
Judson Cabral garante que resolver esta questão é uma das determinações do governador Renan Filho. “Estamos equacionando e chegando a um bom termo. Com certeza nós vamos resolver. O novo IML é fundamental para que haja as perícias e soluções para muitos casos e respeito e dignidade para os seus entes queridos que não podem ser tratados de forma indigna”.
Em novembro do ano passado, ainda na gestão tucana, a obra foi apontada como “abandonada” há três meses. Os moradores – ainda na época - reclamavam da obra no local em função do acúmulo de lixo. Além disto, alguns populares chegaram a denunciar que o local estava sendo usado como “esconderijo” de assaltantes. É o que se observa em uma matéria produzida pelo G1 do dia 10 de novembro do ano passado.
Além disto, sem-tetos ameaçavam invadir o local para morar dele diante do fato da construção estar inacabada. Cabral se mostrou ciente dos problemas e garantiu que – neste novo governo – todas as medidas cabíveis ao Serveal serão tomadas.
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