Coube ao chefe do Gabinete Civil, o secretário Fábio Farias, comentar a situação do Ipaseal Saúde do governo do Estado de Alagoas. O órgão – como já divulgado pelo CadaMinuto – está com consultas, tratamentos e outros serviços – que dependam da autorização de uma direção – paralisados por conta da ausência do gestor.

Quando o problema foi denunciado pela imprensa, não havia prazo para que esta nomeação acontecesse, o que prejudicava os usuários do Ipaseal Saúde. Por sinal, comenta-se nos bastidores, que o governo de Renan Filho (PMDB) tem enfrentado problemas para conseguir nomear o segundo escalão. Alguns órgãos estão com direção provisória.

No Ipaseal Saúde, sequer este era o caso. Sem direção, o órgão – segundo denúncias – está sendo caótico para aos servidores que dependem do serviço.  O governo do Estado demorou a tratar do assunto. Durante algum tempo, como foi mostrado pela reportagem do CadaMinuto, não confirmava nem desmentia que o atendimento foi prejudicado.

Fábio Farias – em uma coletiva de imprensa, no dia de hoje, dia 06 – foi abordado sobre o assunto. De acordo com ele, não foram todos os procedimentos que foram prejudicados. Ele salienta que houve problemas apenas com a quimioterapia no tratamento de câncer.

Fábio Farias ainda falou sobre a direção do órgão. De acordo com ele, para a normalização completa do Ipaseal, o governador Renan Filho vai nomear – ainda hoje – um técnico para o posto máximo do órgão, mas o nome não foi revelado. Será – ainda conforme Farias – uma nomeação provisória que sairá no Diário Oficial da segunda-feira, 09.

Enquanto isto, o governador Renan Filho estuda um nome para o comando definitivo do Ipaseal Saúde.  Fábio Farias diz que Renan Filho está fazendo escolhas com cuidado para “definir os nomes certos” para os lugares certos. “Não adianta escolher com pressa e escolher errado”, salientou. O nome provisório será o de um – repito! – funcionário da casa.

Segundo informações obtidas pelo CadaMinuto, há situações de espera em relação a exames e cirurgias suspensas. O chefe do Gabinete Civil não confirmou estas. Ainda de acordo com o apurado por equipe de reportagem deste portal, fornecedores, clínicas e hospitais também estão sem receber por atendimentos já realizados. Teria acúmulo de faturas durante a transição dos governos. 

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