Os dirigentes máximos dos órgãos do 2º escalão do governo do Estado de Alagoas tem até amanhã, dia 30, para entregar um formulário preenchido ao governador Renan Filho (PMDB). Esta foi a “tarefa de casa” entregue aos dirigentes durante uma reunião que tiveram com o peemedebista.
O documento deve retornar ao Palácio República dos Palmares com uma lista de “corte de gastos”, inclusive de cargos comissionados. Muitos diretores tiraram a semana para se reunir com contadores, com setores dos órgãos na busca pelo corte de gastos. Há um clima de pressão nos órgãos.
De um lado, as determinações. Do outro, pedidos de comissionados para permanecerem nos órgãos ou de apadrinhados políticos de olho em “vagas”. A movimentação é intensa nos bastidores.
Em um dos órgãos – por exemplo – foi constatado excessos com o uso de veículos locados, celulares ou combustíveis. Em tese, os veículos locados deveriam estar a serviço apenas dos dirigentes máximos do segundo escalão. Mas, muito mais gente era agraciada com o “benefício trabalhista”.
Alguns dirigentes de órgãos – por exemplo – evitam receber pedidos de emprego. Eles alegam que já travam uma “batalha” para tentar manter os cargos do organograma já existente sem causar demissões ou até mesmo redução do quadro.
Renan Filho foi bem específico na reunião que teve com todos os dirigentes do segundo escalão: é para cortar gastos. Estipulou – inclusive – um prazo para que as informações sobre o que seria cortado estivessem em sua mesa. O governador peemedebista que receber o formulário no próximo dia 30.
Além dos cortes, todo o segundo escalão já deve apresentar medidas iniciais para constarem no plano que está sendo elaborado que diz respeito aos 100 dias de governo, uma tarefa que já havia sido passada para todas as secretarias.
No segundo escalão estão órgãos como Instituto do Meio Ambiente (IMA), Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal), Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal), Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Departamento de Trânsito do Estado de Alagoas (Detran), dentre outros.
Os cortes devem chegar a 30%. Resta saber – posteriormente – o quanto essas medidas iniciais do governo vão impactar no orçamento do Estado de Alagoas.
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