De acordo com informações prestadas pela Agência Alagoas (veículo oficial do governo do Estado), o governador Renan Filho (PMDB) pretende economizar – em função da diminuição no número de comissionados, locação de veículos, redução de uso de combustíveis e de gastos com telefonia – algo próximo de R$ 19 milhões/ano.
Mas a redução de custos não pode parar por aí.
Logo, os cortes não se limitam apenas ao já anunciado. O governador peemedebista – como noticiado pela imprensa – se reuniu com dirigentes do segundo escalão e fez cobranças aos que ocupam estes cargos. Muitos destes órgãos foram indicados pelo próprio governador peemedebista.
A ordem da reunião é reduzir despesas. Renan Filho sabe – em função da situação do Estado de Alagoas – da dificuldade para cumprir promessas de campanha. São dificuldades impostas pela situação financeira e orçamentária. É o caso, por exemplo, do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que se encontra estourado.
Isto – por si só! – faz com que o governador não possa convocar a reserva técnica da Polícia Militar ou da Educação como foi prometido durante o pleito eleitoral de 2014. Cobertor curto, eis a situação com a qual o Executivo se depara. Renan Filho quer evitar comparações com o governo passado que se utilizou das desculpas relativas à Lei de Responsabilidade Fiscal e às dificuldades financeiras diante de muitas situações.
Na primeira reunião com o segundo escalão, Renan Calheiros cobrou “medidas imediatas” de cada gestor. Já há inclusive data para a primeira “tarefa de casa” dos indicados para o segundo escalão: entregar, no próximo dia 30 de janeiro, uma planilha de redução de gastos indicando tudo o que deve ser cortado em cada um dos órgãos.
Estas ações já devem fazer parte – de imediato – do plano de 100 dias elaborado por cada secretaria.
Ao todo são 23 órgãos do segundo escalão, dentre os quais, estão o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL) e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
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