A postura discreta e até mesmo negando a candidatura á reeleição para evitar desgastes. Esta foi a estratégia adotada pelo senador Renan Calheiros (PMDB/AL) para chegar como favorito - e sem adversário aparente - na “disputa” pela presidência do Congresso Nacional. 

Tudo indica que Renan Calheiros contará com mais de 60 senadores para permanecer por mais dois anos no comando do Senado Federal. A própria página oficial do Senado - por meio da Agência Senado - aponta o favoritismo de Calheiros.

Outro ponto: Renan Calheiros aparecerá como um indicado do PMDB, como se nunca tivesse lutado pelas costuras políticas dentro do partido. 

O senador alagoano se tornou um aliado de peso da presidente Dilma Rousseff (PT), mesmo diante dos momentos de turbulência em que se opôs ao Palácio do Planalto para manter a independência do Congresso, como na divergência em relação a forma como será feita a reforma política.

Em outros momentos, entretanto, Renan Calheiros se mostrou “fiel” aos interesses do Executivo, como na condução do projeto da revisão da meta fiscal. A eleição para o novo comando do Senado se dará no dia 1º de fevereiro.

Nos bastidores ainda há um movimento de oposição sendo costurado, mas não deve encontrar muita força. O senador Aécio Neves (PSDB/MG) tenta emplacar o nome do peemedebista Ricardo Ferraço, mas distante de haver uma correlação de forças. O favoritismo é todo de Renan Calheiros. Pode ser que outra candidatura sequer se sustente.

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