Ao falar dos convites para os novos 27 senadores eleitos em 2014, em função da posse dos novos mandatos que ocorrem no dia 1º de fevereiro, a Agência Senado – veículo de comunicação oficial – aponta o senador Renan Calheiros (PMDB) com um dos nomes favoritos para presidir a Casa no próximo biênio.
Calheiros passou o final de 2014 fugindo dessa discussão. Tanto que não confirma candidatura e deve aparecer como nome indicado pelo PMDB, fugindo do “interesse pessoal” pelo cargo. Em entrevistas – ainda no ano passado – o peemedebista chegou a anunciar que não seria candidato. Eis que o tempo – o senhor da razão – esclarece fatos.
Caberá ao senador Renan Calheiros – como atual presidente – suspender a sessão de posse, no dia 1º de fevereiro, e convocar outra, logo em seguida, para eleger o novo presidente do Congresso Nacional. O mandato é de dois anos.
De acordo com a própria Agência, o senador Renan Calheiros deve concorrer a um novo mandato para comandar a Casa. No entanto, o texto oficial frisa – como já é bem sabido da imprensa - que o presidente não lançou a candidatura oficialmente.
Diferente da Câmara de Deputados, onde há três candidaturas postas e os que buscam o cargo de presidente percorreram todo o país na busca pelos votos dos colegas parlamentares, no Senado Federal tudo ocorre nos bastidores, longe dos holofotes e com poucas declarações sobre o assunto.
O que é certo no Senado Federal – inclusive com a concordância de petistas – é que o PMDB comandará a Casa por mais dois anos. Renan Calheiros, conforme informações de bastidores, trabalhou por esta recondução.
Evidentemente, em função do xadrez político, o nome de Renan Calheiros aparecerá – caso se confirmem os acordos – como uma indicação natural do PMDB. Vale ressaltar que serão aceitas as chamadas candidaturas avulsas e o processo para escolha do novo presidente se dará por votação secreta.
Após a eleição do presidente, pode haver de imediato um acordo entre os líderes dos partidos para, em um terceiro momento, já definir a composição da Mesa Diretora formada por 1º e 2º vice-presidentes; quatro secretários e quatro suplentes. Tudo se dá respeitando a proporcionalidade das bancadas.
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