De acordo com informações palacianas, o governador Renan Filho (PMDB) já encaminhou – para a Assembleia Legislativa do Estado – a mensagem do Executivo indicando o administrador de empresas, com especialização em marketing, Marcus Vasconcelos para a presidência da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (ARSAL).

No caso da ARSAL, Marcus Vasconcelos cumpre um mandato. O atual presidente Waldo Wanderley deixará – portanto – a presidência assim que o nome de Vasconcelos for apreciado pelo Poder Legislativo.

Vasconcelos é uma escolha técnica feita pelo governador Renan Filho. Faz parte de um “lote” de nomes direcionados para o segundo escalão que lá estarão para cumprir uma missão técnica determinada pelo governador.

Renan Filho definiu de forma semelhante o comando da Companhia de Abastecimento de Saneamento e Água (Casal) de Alagoas, indicando o engenheiro Clécio Falcão. O mesmo será feito em relação ao Instituto de Meio Ambiente, que seria do Partido Verde, mas agora será indicado pelo próprio governador.

Em relação à ARSAL, havia uma pressão política pela presidência do órgão. Ainda na transição, se chegou a encaminhar para a Assembleia o pedido de nomeação de Adriano Augusto, mas diante de denúncias envolvendo o indicado, o governo acabou voltando atrás.

Marcus Vasconcelos já possui experiência com o serviço público. Foi diretor do Instituto Zumbi dos Palmares, secretário municipal de governo em 1994 e chegou a comandar a antiga Emturma (Empresa de Turismo de Maceió), que seria atual pasta do Turismo municipal.

Vasconcelos esteve reunido com o chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, na manhã de hoje, para acertar detalhes. De acordo com fontes, o futuro presidente da ARSAL já se reuniu com Waldo Wanderley para o levantamento das informações em relação à empresa.

A ARSAL é responsável pela regulação dos serviços de gás, energia elétrica (convênio com a ANEL) e transporte interestadual. Por sinal, neste último ponto, Marcus Vasconcelos assume o órgão com um verdadeiro abacaxi a ser descascado pelo atual governo: a relação entre a ARSAL, os transportadores complementares e os clandestinos. Uma questão que foi parar na Justiça. 

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