A disputa pela presidência da Câmara de Deputados para a próxima legislatura – que se inicia no dia 1º de fevereiro – tem se assemelhado a um pleito tradicional, com os candidatos percorrendo o país em busca de apoio dos demais parlamentares.
Um velho ditado resumiria a campanha: “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé”. É assim, pro exemplo, que Eduardo Cunha (PMDB) e Arlindo Chinaglia (PT) tem feito se reunido com as bancadas estaduais “in loco”.
Chinaglia estará em Alagoas na próxima quinta-feira, dia 15, quando se reúne com deputados federais alagoanos em busca de apoio e votos. Eduardo Cunha – por sua vez – estará em Alagoas na quarta-feira, dia 14.
Em visitas relâmpagos, o peemedebista Cunha passa por Sergipe e Alagoas. Chinaglia conta para ter como interlocutor o deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), que será um de seus eleitores. Arlindo Chinaglia que, conforme bastidores, não é o favorito do processo que conquistar mais votos na Terra dos Marechais.
Cunha é tido como o favorito. Em entrevista ao site Política Real, o peemedebista confirmou o ritmo de campanha e falou de sua passagem por Bahia, Maranhão, Piauí e Pernambuco. “A partir de amanhã vamos visitar Sergipe, Alagoas, Paraíba e Ceará. Já temos uma base sólida nestes Estados porque são parlamentares de uma base de partidos que nos apóiam”, salientou.
Eis uma disputa entre o PMDB e o PT, que são aliados no governo federal. Os peemedebistas acumulam ministérios na gestão de Dilma Rousseff (PT). Devem ficar no comando do Senado Federal e na Câmara, ao que tudo indica. Uma aliança m nome da governabilidade, mas sempre cheia de desconfianças.
“Acredito que as visitas aos Estados vão ser concluídas exitosamente. Todos querem a independência da Câmara. Este tem sido o mote, a nossa grande bandeira”, frisou Eduardo Cunha. O peemedebista fala da construção de uma Câmara – para este ano – que não seja submissa ao governo, mas que não seja de ferrenha oposição.
Da bancada alagoana, conforme informações de bastidores, Cunha já teria dois votos certos: Arthur Lira (PP) e Maurício Quintella (PR). O peemedebista – no panorama nacional – conquista apoios do Democratas, Solidariedade, PSC e até de tucanos.
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