Em recente entrevista à imprensa, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), não negou o desejo de convocação da reserva técnica da Polícia Militar, nem deixou de reconhecer a necessidade desta.
Todavia, a realidade impõe obstáculos.
Convocar a reserva técnica era uma das promessas de campanha do peemedebista. Porém, com o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estourado (foi assim que o governo tucano de Teotonio Vilela Filho (PSDB) encerrou o mandato), Renan Filho terá dificuldades.
Tanto é assim que o assunto – de acordo com o governador – vai para uma “mesa de negociações” e não há data para chamar a reserva. As negociações serão comandadas pelo secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça.
Renan Filho já enfrentou um protesto silencioso da Reserva Técnica da Polícia Militar de Alagoas no dia da posse. Estes se fizeram presentes cobrando uma posição do novo governador.
O orçamento é o grande impeditivo, mas o governo afirma o interesse em cumprir o prometido. Agora, tudo depende dos números diante da realidade do governo do Estado.
O grupo da reserva técnica protesta desde o governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB), que – por sinal – também não cumpriu, em oito anos, a promessa de campanha de contratar mil policiais por ano. Foram inúmeras as manifestações da Reserva durante a gestão tucana.
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