Já na presidência da Câmara Municipal de Maceió, o vereador Kelmann Vieira (PMDB) tenta construir uma agenda para a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) já na próxima semana.
O orçamento chegou ao parlamento-mirim em outubro do ano passado, mas não foi votado em 2014, como é previsto pelo regimento interno. O motivo é a discussão em relação ao duodécimo do Legislativo municipal.
Ao elaborar a peça orçamentária, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), destinou um repasse anual de R$ 50,2 milhões. Todavia, os edis brigam por um duodécimo de R$ 55 milhões. Os vereadores que defendem o aumento alegam os compromissos assumidos pela Casa de Mário Guimarães com o seu funcionalismo.
Vieira quer encerrar a pendência nesta segunda quinzena de janeiro. A última sessão do parlamento-mirim ocorreu em dezembro do ano passado, quando os edis analisaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O peemedebista aguarda que o prefeito Rui Palmeira faça a publicação para a votação da LOA ainda nesta semana. Logo em seguida será feita a convocação para a sessão. Tudo indica que os vereadores terão motivos para comemorar o aumento de duodécimo.
O reajuste do valor é defendido – inclusive – pelo líder do governo, o vereador Eduardo Canuto (PV). Em recente entrevista, Vieira ressaltou que não há “barganha” – como circula nos bastidores – política para a aprovação da peça orçamentária.
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