De acordo com informações do site Folha Política, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), busca estender seu poder – de agremiação - em Brasília angariando mais cargos no segundo escalão do novo governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
O PMDB sabe de seu peso político para a “governabilidade” buscada pelo PT para construir o que chamou, em nota!, de hegemonia política.
Calheiros foi homem decisivo em algumas indicações recentes: articulou a ida de Vital do Rêgo (PMDB) para o Tribunal de Contas da União e garantiu o nome de Vinícius Lages no Ministério do Turismo.
A sintonia entre Renan Calheiros e o governo de Dilma Rousseff (PT) é antiga, mesmo com as eventuais discordâncias e as crises enfrentadas na relação PMDB x PT. Calheiros é um dos mais influentes em Brasília (DF) e – diga-se de passagem – não apenas neste governo.
A ascendência de Renan Calheiros também foi sentida na Era Tucana do Planalto. Agora – conforme o site Folha Política – o peemedebista alagoano avisa que não aceitará perder as indicações do segundo escalão do governo.
Já houve uma reunião, no dia 02 de janeiro, envolvendo Calheiros, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e vários ministros, dentre os quais, Aloísio Mercadante (Casa Civil). O PMDB manda o recado para o PT: o apoio, na base governista, não é irrestrito.
O PMDB tem força no Senado: são 19 dos 81 ministros. O suficiente para ficar na bronca diante dos espaços ocupados pelo PROS e pelo PSD no atual governo. O PROS – por exemplo – levou o Ministério da Educação, com a indicação de Cid Gomes.
O PMDB quer garantir espaços que considera importantes no segundo escalão, conforme informações de bastidores. Dentre os quais, por exemplo, estaria o Banco do Nordeste, a Codevasf e Dnocs. Na avaliação de alguns peemedebistas, o governo federal tem tratado com mais carinho alguns aliados que não possuem tanto peso no Congresso Nacional.
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