A indicação de Joaquim Brito (PT) para comandar a pasta de Desenvolvimento Social gerou um debate interno no partido e algumas insatisfações que apontam que a legenda passou o “trator” dispensando o debate interno para colocar o nome de Brito no primeiro escalão do governador Renan Filho (PMDB).

Brito é indicação do deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT). Antes da indicação de Joaquim Brito, se esperava que o indicado fosse o deputado Ronaldo Medeiros (PT), assim se abriria espaço para que Judson Cabral (PT) retornasse ao parlamento estadual, já que este não conseguiu êxito nas urnas.

Agora, especula-se que Cabral assuma a presidência da Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento de Alagoas (Casal). Esta informação é do blogueiro do CadaMinuto, Roberto Gonçalves.

Joaquim Brito diz que os debates ocorridos são frutos naturais do que chamou de “democracia interna do Partido dos Trabalhadores”. Em conversa com este blogueiro ressaltou que “o que acontece é que tudo no PT tem que ser muito mastigado e o processo de diálogo só se deu depois da indicação, pois a agenda do governador é uma e a do partido é outra. O governador não poderia esperar para indicar”.

“Eu fui indicado pelo partido e depois prevaleceu uma discussão que levou a unanimidade. O PT vai participar desse governo e da pasta tendo espaço e respeitando a democracia interna do partido. O clima dentro da legenda agora é pacífico. Eu posso afirmar que dentro do PT não há nenhuma mágoa”, resumiu Joaquim Brito.

Sobre a pasta, Brito disse que não queria atuar no Desenvolvimento Social como um mero executor das políticas do governo federal. Falou em também criar ações no âmbito estadual que possam ajudar na redução dos índices de miséria e violência. “Não seremos apenas um repassador de recursos e programas. É preciso criar mais”. Todavia, destacou a interlocução com os projetos do governo da correligionária Dilma Rousseff (PT).

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