A nova composição do ministério da presidente Dilma Rousseff (PT) para o governo que se inicia no dia 1º de janeiro já deixa clara a força, a influência e o poder do senador Renan Calheiros (PMDB).

Por sinal, Calheiros – nos momentos finais da atual gestão de Dilma – foi de fundamental importância para as manobras políticas do Palácio do Planalto, como a aprovação do projeto da meta fiscal no Congresso Nacional e abrir os caminhos para que Vital do Rego (PMDB) chegasse ao Tribunal de Contas da União.

Calheiros se torna o exímio enxadrista de Brasília (DF). Para o futuro governo, o peemedebista – conforme informações de bastidores – foi peça fundamental para as indicações de quatro dos seis ministérios peemedebistas.

Passou por Renan Calheiros – ainda segundo os bastidores – os nomes de Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Aquicultura e Pesca), Vinicius Lages (Turismo) e Kátia Abreu (Agricultura).

O peemedebista alagoano – que terá o filho como governador do Estado de Alagoas a partir de 1º de janeiro – continua sendo um dos homens mais fortes da República e com possibilidade, mesmo tendo dito que não concorreria ao cargo, de renovar o mandato na presidência do Senado Federal.

Calheiros trabalhou discretamente, mas sempre presente nos diálogos de composição do novo ministério. O objetivo: unir os interesses do PMDB. Apostam, nos bastidores de Brasília, que com este novo espaço junto ao governo, o presidente do Senado se credencia para continuar no comando da casa legislativa.

A eleição para a presidência do Senado Federal ocorre em 1º de fevereiro. 

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