O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), reconheceu – em entrevista à imprensa, na manhã de hoje, dia 15 – que a Câmara Municipal de Maceió terá dificuldades financeiras para o próximo ano, em virtude do duodécimo de R$ 50 milhões/ano previstos pela Lei de Orçamento Anual para 2015.
De acordo com Palmeira, ele conversou – recentemente – com o futuro presidente da Casa de Mário Guimarães, Kelmann Vieira (PMDB), que teria passado a situação financeira do “parlamento-mirim”. Rui Palmeira se disse disposto a dialogar, mas que ainda não há um martelo batido sobre o valor do duodécimo.
O projeto da Lei de Orçamento Anual prevê – para o próximo ano – um repasse de R$ 50 milhões, como já dito, mas os vereadores querem R$ 5 milhões a mais. Alegam eles – inclusive – compromissos com os servidores. Por outro lado, a administração municipal se encontra em período de contenção de despesas.
A contenção é tanta que o prefeito já cortou o próprio salário, de secretários e comissionados e tem anunciado medidas saneadoras onde pode, como a que coloca em risco a realização de um evento de verão caso não haja patrocínio de iniciativa privada ou ajuda vinda de Brasília (DF).
Todavia, Rui Palmeira pode até adiar a questão do duodécimo, mas aprovação do orçamento não ocorrerá sem um entendimento entre o Executivo e o Legislativo municipal. Já é histórico. “Os vereadores estão discutindo o PPA e a LDO. Estamos aguardando o desfecho para poder debater a questão do duodécimo. Estive com o vereador Kelman Vieira (futuro presidente) e ele me passou a situação. Vamos dialogar”, resumiu Palmeira.
O orçamento para o exercício financeiro do ano de 2015 deve ser aprovado apenas em janeiro do próximo ano.
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