Já comentei sobre os cemitérios públicos de Maceió várias vezes neste blog. Eis que faço novamente após ler uma matéria da jornalista Cláudia Galvão (Alagoas24Horas) em que são apontadas irregularidades no Cemitério São José, no bairro do Trapiche. Além da reportagem de Galvão, segue a de Anna Cláudia Almeida, aqui do CadaMinuto: restos mortais nos cemitérios.
Os sepultamentos estão suspensos naquele cemitério, como já divulgado, em função da superlotação. Agora – conforme a reportagem – uma visita feita pelo vereador Cleber Costa (PT) e pelo promotor Flávio Costa constatou restos humanos expostos, além da não identificação dos corpos.
Foram dois pontos dentre outros que estão sendo debatidos pelo vereador petista. O Cemitério São José passa por ações que estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura de Maceió em médio e curto prazo para lidar com a situação das superlotações.
No entanto, como já chamei atenção aqui anteriormente, o problema é antigo e a Superintendência de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) já havia dado o alerta em 2005, quando o ex-superintendente Edinaldo Marques encaminhou ao ex-prefeito Cícero Almeida (PRTB) um diagnóstico da situação.
Na época, Marques já coloca que eram necessárias ações urgentes nos cemitérios públicos de Maceió. De lá para cá, ao que tudo indica, nada foi feito. Conforme a matéria da jornalista Cláudia Galvão, a visita deve render reunião com o poder público para a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta.
Recentemente – em suas redes sociais – Edinaldo Marques voltou a comentar sobre o assunto. “De 2005 a 2008 encaminhei vários processos alertando para a superlotação. Até hoje, está do mesmo jeito”.
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